
A pandemia de coronavírus vem impactando diversos aspectos da nossa vida e do mercado, inclusive, a produção e a comercialização de alimentos, em especial os pulses. Recentemente, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) trouxe um panorama do setor agrícola atual e as previsões para o próximo ano. Neste post, contamos tudo para você.
Consumo de pulses durante a pandemia
Com o fechamento de bares e restaurantes, as pessoas passaram a fazer mais refeições em casa, o que afetou diretamente o consumo de alimentos.
Além disso, priorizando a saúde dos colaboradores, muitas indústrias precisaram interromper ou diminuir suas atividades, afetando toda a cadeia de produção, transporte e consumo de pulses.
Apesar disso, o Brasil conseguiu se manter como um dos principais produtores e exportadores de pulses do mundo.
Exportações e importações de pulses durante a pandemia
No primeiro semestre, as exportações brasileiras do setor agropecuário aumentaram 11% em comparação com 2019. Veja como ficaram alguns produtos:
Produtos de soja – Aumento de 30,6%
Carne suína – aumento de 162%
Complexo sucroalcooleiro – aumento de 59,1%
Carne bovina – aumento de 161,1%
Os bons resultados se devem à reabertura econômica da China, um grande comprador dos produtos brasileiros, no final do primeiro trimestre.
Já nas importações, houve queda de 9% no valor dos 10 principais produtos agropecuários importados pelo Brasil, sendo os principais:
Salmão – queda de 35% na importação
Malte – queda de 15% (o isolamento social provocou queda no consumo de cerveja, ocasionando baixa na demanda por malte)
Alho – queda de 13%
Previsões do mercado de pulses para 2021
As exportações do agro são cruciais para a retomada da economia brasileira, por isso, a expectativa é que o Brasil siga como um dos principais produtores e exportadores de pulses do mundo. Mas, mais do que sempre, é necessário garantir a segurança alimentar e a conformidade com as normas para que tenhamos a confiança do mercado internacional.
Segundo projeções do Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o PIB da lavoura deve crescer 3,2% no próximo ano, enquanto o PIB da pecuária, 5%. O crescimento é esperado em todos os segmentos, sendo alguns deles:
Milho – aumento de 9,1%
Soja – aumento de 10,5%
Carne bovina – aumento de 6,3%
Ainda no segundo semestre de 2020 deve ocorrer a reabertura gradual do setor de bares, restaurantes e eventos, o que deve favorecer a consolidação desses números.
Com relação ao crédito rural, o instituto prevê que as condições de juros, prazos e inadimplência se mantenham favoráveis, especialmente para os pequenos e médios produtores.
O que você achou dessas informações sobre o desempenho dos pulses na pandemia? Acesse nossas redes sociais para conversar com a gente! Estamos ao seu lado para enfrentar este momento desafiador.